Planos de saúde: veja como funciona o reajuste anual e como economizar com a sua escolha

Um primeiro passo é entender como são feitos os reajustes anuais dos diferentes tipos de convênio médico para se planejar melhor. Outro ponto importante é saber as opções de portabilidade para escapar de aumentos abusivos. Existem três tipos de planos de saúde no Brasil: individual, por adesão ou empresarial Divulgação Existem três tipos de plano de saúde: individual/familiar, coletivo por adesão e coletivo empresarial. Divulgação Um dos dilemas do orçamento familiar é contratar um bom plano de saúde que não seja um enorme peso no bolso. Entre os principais erros está o de olhar apenas para o preço inicial do plano, mas se surpreender com o preço dos reajustes. Mas há quem se complique ao contratar um convênio com ampla cobertura e usar pouco ou quase nada. O g1 reuniu dicas de como o consumidor deve modular o custo-benefício de um plano médico e como se precaver dos reajustes de mensalidade. Veja abaixo. LEIA MAIS ANS autoriza reajuste de até 6,91% nos planos de saúde individuais; entenda os impactos no seu bolso Tipos de plano de saúde De acordo com a advogada Giselle Tapai, especialista em direito da saúde e sócia da Tapai Advogados, o primeiro passo para fazer uma boa escolha de um plano de saúde é entender bem as diferenças, que basicamente é como os reajustes anuais são realizados. São três principais tipos: ▶️ Individual/familiar O plano individual pode ser uma boa escolha para quem deseja diminuir as despesas, na medida em que os reajustes anuais são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Ou seja, a entidade estima o limite máximo de aumento. Nesta modalidade, a pessoa procura diretamente a operadora para contratar o plano; Os valores de reajuste são tabelados pela ANS. Assim, são considerados mais seguros, pois possuem valores de reajuste mais baixos, se comparado com os planos coletivos. ▶️Coletivo por adesão Nos planos coletivos por adesão, o reajuste de preço é feito de forma livre conforme cada contrato de prestação de serviço. Neste caso, é comum que o valor de entrada seja mais barato que no plano individual, mas os reajustes posteriores podem até dobrar de preço de acordo com a operadora. A associação profissional ou sindicato do consumidor é quem contrata o plano; Os valores de reajuste são determinados de acordo com cada contrato. ▶️Coletivo empresarial Da mesma forma, nos planos coletivos empresariais o reajuste de preço é feito de acordo com cada contrato de prestação de serviço. Tanto nos planos empresariais ou por adesão, o percentual de reajuste é definido por uma negociação entre a operadora e empresas ou sindicatos. A empresa é quem contrata o plano para o colaborador; Os valores de reajuste são determinados de acordo com cada contrato. "Algo importante de pontuar é que empresas grandes com planos de mais de trinta vidas tem poder de barganha maior, pois fecham contratos maiores, administram sinistralidade, podem inserir coparticipação e até mudar de contrato. Já empresas pequenas tem pouco poder de negociação, pois o contrato possui critérios mais específicos, e de difícil negociação de valores", declarou a advogada Giselle Tapai. ⚠️ OBSERVAÇÃO: Como empresas pequenas têm menos possibilidade de negociação, se o reajuste aumentar bruscamente, elas acabam migrando para planos inferiores ou até mesmo cancelando em definitivo por conta dos altos custos.

Planos de saúde: veja como funciona o reajuste anual e como economizar com a sua escolha

Um primeiro passo é entender como são feitos os reajustes anuais dos diferentes tipos de convênio médico para se planejar melhor. Outro ponto importante é saber as opções de portabilidade para escapar de aumentos abusivos. Existem três tipos de planos de saúde no Brasil: individual, por adesão ou empresarial Divulgação Existem três tipos de plano de saúde: individual/familiar, coletivo por adesão e coletivo empresarial. Divulgação Um dos dilemas do orçamento familiar é contratar um bom plano de saúde que não seja um enorme peso no bolso. Entre os principais erros está o de olhar apenas para o preço inicial do plano, mas se surpreender com o preço dos reajustes. Mas há quem se complique ao contratar um convênio com ampla cobertura e usar pouco ou quase nada. O g1 reuniu dicas de como o consumidor deve modular o custo-benefício de um plano médico e como se precaver dos reajustes de mensalidade. Veja abaixo. LEIA MAIS ANS autoriza reajuste de até 6,91% nos planos de saúde individuais; entenda os impactos no seu bolso Tipos de plano de saúde De acordo com a advogada Giselle Tapai, especialista em direito da saúde e sócia da Tapai Advogados, o primeiro passo para fazer uma boa escolha de um plano de saúde é entender bem as diferenças, que basicamente é como os reajustes anuais são realizados. São três principais tipos: ▶️ Individual/familiar O plano individual pode ser uma boa escolha para quem deseja diminuir as despesas, na medida em que os reajustes anuais são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Ou seja, a entidade estima o limite máximo de aumento. Nesta modalidade, a pessoa procura diretamente a operadora para contratar o plano; Os valores de reajuste são tabelados pela ANS. Assim, são considerados mais seguros, pois possuem valores de reajuste mais baixos, se comparado com os planos coletivos. ▶️Coletivo por adesão Nos planos coletivos por adesão, o reajuste de preço é feito de forma livre conforme cada contrato de prestação de serviço. Neste caso, é comum que o valor de entrada seja mais barato que no plano individual, mas os reajustes posteriores podem até dobrar de preço de acordo com a operadora. A associação profissional ou sindicato do consumidor é quem contrata o plano; Os valores de reajuste são determinados de acordo com cada contrato. ▶️Coletivo empresarial Da mesma forma, nos planos coletivos empresariais o reajuste de preço é feito de acordo com cada contrato de prestação de serviço. Tanto nos planos empresariais ou por adesão, o percentual de reajuste é definido por uma negociação entre a operadora e empresas ou sindicatos. A empresa é quem contrata o plano para o colaborador; Os valores de reajuste são determinados de acordo com cada contrato. "Algo importante de pontuar é que empresas grandes com planos de mais de trinta vidas tem poder de barganha maior, pois fecham contratos maiores, administram sinistralidade, podem inserir coparticipação e até mudar de contrato. Já empresas pequenas tem pouco poder de negociação, pois o contrato possui critérios mais específicos, e de difícil negociação de valores", declarou a advogada Giselle Tapai. ⚠️ OBSERVAÇÃO: Como empresas pequenas têm menos possibilidade de negociação, se o reajuste aumentar bruscamente, elas acabam migrando para planos inferiores ou até mesmo cancelando em definitivo por conta dos altos custos.