Trabalho remoto pagará até R$ 93 mil para quem topar morar em região na Espanha; veja como participar

Programa para atrair nômades digitais em Extremadura ainda não tem data para começar, mas deverá aceitar brasileiros. É preciso ter o visto de teletrabalho no país, que exige renda mínima de R$ 16 mil, explica especialista. Jerez de los Caballeros é uma cidade espanhola na província de Badajoz, em Extremadura sergiorojoes/Freepik O governo de Extremadura, uma comunidade autônoma na Espanha, vai lançar uma linha de ajuda para atrair nômades digitais. A proposta é pagar até R$ 93 mil para pessoas que trabalham remotamente e estão dispostas a morar na região. O objetivo do programa é combater o despovoamento de Extremadura, especialmente nas áreas rurais, e movimentar a economia, com moradores cujo salário provém do exterior, mas que vão consumir na região. Ele ainda não foi lançado oficialmente, mas o Sexpe, um órgão vinculado à Secretaria de Economia de Extremadura, responsável pela iniciativa, está recebendo cadastros de interessados em saber mais sobre a proposta. O órgão, inclusive, já divulgou um rascunho do decreto, com as regras previstas para solicitar a linha de ajuda, e a expectativa é de que ele seja publicado pelo governo na segunda quinzena de setembro. Pessoas de dentro e fora da Europa, inclusive brasileiros, poderão se inscrever. No entanto, precisam cumprir uma série de exigências para serem aceitos no programa, como ter um visto de teletrabalho na Espanha (leia mais abaixo). Entre os requisitos para conseguir esse documento, está comprovar uma renda superior a 2.646 euros (cerca de R$ 16,4 mil), explica Angel Vazquez Rocha, advogado especialista em imigração na Espanha. LEIA TAMBÉM: 'Workation': conheça a tendência que une viagem de lazer ao trabalho 'CLT premium': entenda a trend que ostenta 'luxos trabalhistas' Como vai funcionar o programa? O governo vai oferecer dois tipos de ajuda para cobrir parcialmente os custos do estabelecimento dos imigrantes em Extremadura, que deverão ficar pelo menos dois anos na região. O auxílio será de 10 mil euros (aproximadamente R$ 62,3 mil), pagos uma única vez, para: mulheres; pessoas menores de 30 anos; quem se mudar para uma cidade com menos de 5 mil habitantes. Ao fim do programa, os participantes que puderem ficar na região por mais um ano vão receber um adicional de 5 mil euros (R$ 31,1 mil). Quem não se enquadrar em nenhum desses requisitos receberá o total de 8 mil euros (cerca de R$ 49,8 mil) para os primeiros dois anos, e mais 4 mil euros (R$ 24,9 mil) se decidir estender a estadia.

Set 12, 2024 - 21:23
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Trabalho remoto pagará até R$ 93 mil para quem topar morar em região na Espanha; veja como participar

Programa para atrair nômades digitais em Extremadura ainda não tem data para começar, mas deverá aceitar brasileiros. É preciso ter o visto de teletrabalho no país, que exige renda mínima de R$ 16 mil, explica especialista. Jerez de los Caballeros é uma cidade espanhola na província de Badajoz, em Extremadura sergiorojoes/Freepik O governo de Extremadura, uma comunidade autônoma na Espanha, vai lançar uma linha de ajuda para atrair nômades digitais. A proposta é pagar até R$ 93 mil para pessoas que trabalham remotamente e estão dispostas a morar na região. O objetivo do programa é combater o despovoamento de Extremadura, especialmente nas áreas rurais, e movimentar a economia, com moradores cujo salário provém do exterior, mas que vão consumir na região. Ele ainda não foi lançado oficialmente, mas o Sexpe, um órgão vinculado à Secretaria de Economia de Extremadura, responsável pela iniciativa, está recebendo cadastros de interessados em saber mais sobre a proposta. O órgão, inclusive, já divulgou um rascunho do decreto, com as regras previstas para solicitar a linha de ajuda, e a expectativa é de que ele seja publicado pelo governo na segunda quinzena de setembro. Pessoas de dentro e fora da Europa, inclusive brasileiros, poderão se inscrever. No entanto, precisam cumprir uma série de exigências para serem aceitos no programa, como ter um visto de teletrabalho na Espanha (leia mais abaixo). Entre os requisitos para conseguir esse documento, está comprovar uma renda superior a 2.646 euros (cerca de R$ 16,4 mil), explica Angel Vazquez Rocha, advogado especialista em imigração na Espanha. LEIA TAMBÉM: 'Workation': conheça a tendência que une viagem de lazer ao trabalho 'CLT premium': entenda a trend que ostenta 'luxos trabalhistas' Como vai funcionar o programa? O governo vai oferecer dois tipos de ajuda para cobrir parcialmente os custos do estabelecimento dos imigrantes em Extremadura, que deverão ficar pelo menos dois anos na região. O auxílio será de 10 mil euros (aproximadamente R$ 62,3 mil), pagos uma única vez, para: mulheres; pessoas menores de 30 anos; quem se mudar para uma cidade com menos de 5 mil habitantes. Ao fim do programa, os participantes que puderem ficar na região por mais um ano vão receber um adicional de 5 mil euros (R$ 31,1 mil). Quem não se enquadrar em nenhum desses requisitos receberá o total de 8 mil euros (cerca de R$ 49,8 mil) para os primeiros dois anos, e mais 4 mil euros (R$ 24,9 mil) se decidir estender a estadia.

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