Pedágio sem cancela: 8% dos motoristas que usaram 1ª rodovia 'free flow' do Brasil deixaram de pagar tarifa

Não pagar a tarifa gera a mesma infração grave da evasão tradicional, com penalidade de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Pórtico do free flow Gustavo Mansur/Governo do estado O sistema de pedágio sem praças, chamado de free flow, marcou o primeiro ano de operação no Brasil com 8% de motoristas não pagando a tarifa na BR-101. A rodovia que liga a cidade do Touros (RN) com São José do Norte (RS) foi a primeira a ter esse tipo de cobrança no Brasil. Mesmo com 4.824,6 quilômetros de extensão, o free flow está presente apenas em um trecho entre três cidades do Rio de Janeiro: Itaguaí, Mangaratiba e Paraty, todas no litoral sul do estado. ✅Clique aqui para seguir canal do g1 no WhatsApp Os três pontos de cobrança do free flow tiveram a operação iniciada em março do ano passado, com dados consolidados até setembro deste ano e divulgados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Não pagar o pedágio free flow é considerado evasão de pedágio, uma infração grave, conforme o artigo 209-A do Código de Trânsito Brasileiro. A multa prevista é de R$ 195,23 e o motorista recebe cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A grande maioria dos motoristas faz o pagamento do pedágio free flow com ajuda das tags. Quem não possui a tag, precisa baixar um app para o pagamento. Segundo os dados da CCR e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o tempo para pagamento caiu drasticamente ao longo de 20 meses, passando de 54 dias em média em março de 2024, para os 6 dias entre agosto e outubro deste ano. “Este é um número relevante, considerando a região em que o free flow está inserido, local em que as tags são utilizadas, na maioria dos casos, apenas para o pagamento de pedágio”, comenta Cleber Antonio Chinelato, gerente executivo de Tecnologia da CCR. Segundo a ANTT, o sistema foi capaz de detectar 100% dos veículos que passaram pelos pórticos. Destes, 99,53% tiveram a tag corretamente lida e 99,64% das placas foram lidas sem erros. LEIA TAMBÉM: Troca de pneus: veja como ler o código do produto para escolher o modelo correto para o seu carro VÍDEO: Fiat Pulse e Fastback agora são híbridos, mas valem a pena? Veja o teste do g1 Brasil vende mais carros eletrificados em 10 meses do que em 10 anos; veja os mais vendidos Entenda como funciona o sistema de pedágio free flow Novas regras ajudam o pagamento Em outubro este ano, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou novas regras sobre o free flow. O novo texto substitui o conjunto de normas aprovadas em 2022, que está em vigor desde o começo do ano passado. A nova lista de regras visa facilitar a comunicação dos usuários e o uso do sistema de pedágio eletrônico, permitindo que os motoristas transitem pelas rodovias sem precisar parar para efetuar o pagamento. O que muda entre a antiga e a nova regra

Pedágio sem cancela: 8% dos motoristas que usaram 1ª rodovia 'free flow' do Brasil deixaram de pagar tarifa

Não pagar a tarifa gera a mesma infração grave da evasão tradicional, com penalidade de R$ 195,23 e cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Pórtico do free flow Gustavo Mansur/Governo do estado O sistema de pedágio sem praças, chamado de free flow, marcou o primeiro ano de operação no Brasil com 8% de motoristas não pagando a tarifa na BR-101. A rodovia que liga a cidade do Touros (RN) com São José do Norte (RS) foi a primeira a ter esse tipo de cobrança no Brasil. Mesmo com 4.824,6 quilômetros de extensão, o free flow está presente apenas em um trecho entre três cidades do Rio de Janeiro: Itaguaí, Mangaratiba e Paraty, todas no litoral sul do estado. ✅Clique aqui para seguir canal do g1 no WhatsApp Os três pontos de cobrança do free flow tiveram a operação iniciada em março do ano passado, com dados consolidados até setembro deste ano e divulgados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Não pagar o pedágio free flow é considerado evasão de pedágio, uma infração grave, conforme o artigo 209-A do Código de Trânsito Brasileiro. A multa prevista é de R$ 195,23 e o motorista recebe cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). A grande maioria dos motoristas faz o pagamento do pedágio free flow com ajuda das tags. Quem não possui a tag, precisa baixar um app para o pagamento. Segundo os dados da CCR e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o tempo para pagamento caiu drasticamente ao longo de 20 meses, passando de 54 dias em média em março de 2024, para os 6 dias entre agosto e outubro deste ano. “Este é um número relevante, considerando a região em que o free flow está inserido, local em que as tags são utilizadas, na maioria dos casos, apenas para o pagamento de pedágio”, comenta Cleber Antonio Chinelato, gerente executivo de Tecnologia da CCR. Segundo a ANTT, o sistema foi capaz de detectar 100% dos veículos que passaram pelos pórticos. Destes, 99,53% tiveram a tag corretamente lida e 99,64% das placas foram lidas sem erros. LEIA TAMBÉM: Troca de pneus: veja como ler o código do produto para escolher o modelo correto para o seu carro VÍDEO: Fiat Pulse e Fastback agora são híbridos, mas valem a pena? Veja o teste do g1 Brasil vende mais carros eletrificados em 10 meses do que em 10 anos; veja os mais vendidos Entenda como funciona o sistema de pedágio free flow Novas regras ajudam o pagamento Em outubro este ano, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) aprovou novas regras sobre o free flow. O novo texto substitui o conjunto de normas aprovadas em 2022, que está em vigor desde o começo do ano passado. A nova lista de regras visa facilitar a comunicação dos usuários e o uso do sistema de pedágio eletrônico, permitindo que os motoristas transitem pelas rodovias sem precisar parar para efetuar o pagamento. O que muda entre a antiga e a nova regra